Aula 10: O argumento da ilusão

Na parte teórica do curso introduzimos alguns argumentos (Alucinação, Ilusão) que pretendem demostrar que nunca estamos em contato direito com o mundo exterior. Estes argumentos foram imensamente influentes. 


Como veremos, a doutrina segundo a qual temos contato direito apenas com objetos mentais, constitui a fonte conceitual primaria do idealismo, do ceticismo e do relativismo contemporâneo. 

Versões desses argumentos podem ser achadas em muitos autores. Dos que tratamos, nas Meditações de Des Cartes e nos primeiros dois capítulos dos Problemas da Filosofia de Bertrand Russell. 

Variantes dessa doutrina podem ser atribuidas a Descartes, Leibnitz, Locke, Hume, Berkeley, Kant, Russell, Wittgenstein, Moore, os Positivistas Logicos... e muitos mais. 

Talvez a versão mais clara desse argumento se encontra no primeiro dos Três diálogos entre Hylas e Philonous, de George Berkeley, que é a leitura essencial dessa aula. Nesse dialogo, o personagem Philonus joga o papel de defensor da posição idealista de Berkeley. 

Leituras essenciais:


Capitulo 8 do livro de texto. 

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